INTRODUÇÃO AO CAMPO LACANIANO
A Psicose e os Dispositivos em Saúde Mental.
Do Acolhimento ao Laço Social.
Apresentar uma introdução ao campo lacaniano com restrição de tempo para construção de conceitos é no mínimo ousado.
A interlocução no campo do saber em particular da Psicanálise revela-se, desde já lacunas e síntese no lugar da exposição e explicação.
Ousado sim, não só pelo que denota um conhecimento oceânico a respeito do dito freudiano e outro do campo lacaniano. A Psicanálise pode ser encarada pela forma plural e não apreendida no singular.
O conhecimento psicanalítico é de cada sujeito, sujeito esse do inconsciente. Assim elabora-se, recorda-se e faz-se ato do quanto é viável e cabível no desejo de cada um, aplica-se a relação transferêncial com o seu objeto de estudo, isto é, a Psicanálise.
Partindo dessa visão a Psicanálise não pode ser mirada em ditos – máximas-, ou conceitos reducionistas, mas sim dentro da estrutura dinâmica e econômica, marcada pela metapsicologia.
O que proponho simplesmente nessa introdução ousada de um pensamento psicanalítico, é que esse deva passar pela história – cultura-, construção do conceito e a práxis, que autoriza o nomeado papel do ato psicanalítico.
Portanto, ouso apresentar esse curso, que marca com fundamentos a introdução ao campo lacaniano, engendrado pelo viés da fidelidade articuladora do saber da causa freudiana.
Introduzir a proposta de Lacan é convocar, o que é de mais valia na Psicanálise, isto é, a fala no campo do desejo, o significante estruturante do ISSO e a técnica no manejo transferêncial do sujeito no lugar do suposto saber.
Para dar conta das impertinências da estrutura a que devemos levar em conta, aponto o saber do ISSO, as condições da cultura, pensada pelo representante signatário – Freud o pensador da cultura-, tomando esse tempo contemporâneo e as condições do sujeito atravessado pelo gozo e assediado por um laço social, feito ou desfeito.
Dentro dessa proposta é que ofertamos a quem se fizer na atenção e nos tramites dos estatutos do campo lacaniano, ouvir dos comentadores – Ferdinand Saussure, Claude Lévi-Strauss, Gaëtan Gatian Clérambault, e o próprio, as condições da estrutura estruturante organizada na psicose.
Tomamos em particular atenção a Paranóia, campo fértil que Freud maneja conceitualmente dos relatos de Schreber e Lacan com Aimeé.
Serão abordados os dispositivos da Psicopatologia Psicanalítica e da Psiquiatria, no que diz respeito a nosografia e condições em saúde mental.
Reconheço as limitações de espaço e tempo, mas ouso em disponibilizar um pensamento analítico introdutório ao campo lacaniano e aos dispositivos em saúde mental.
A Psicose e os Dispositivos em Saúde Mental.
Do Acolhimento ao Laço Social.
Apresentar uma introdução ao campo lacaniano com restrição de tempo para construção de conceitos é no mínimo ousado.
A interlocução no campo do saber em particular da Psicanálise revela-se, desde já lacunas e síntese no lugar da exposição e explicação.
Ousado sim, não só pelo que denota um conhecimento oceânico a respeito do dito freudiano e outro do campo lacaniano. A Psicanálise pode ser encarada pela forma plural e não apreendida no singular.
O conhecimento psicanalítico é de cada sujeito, sujeito esse do inconsciente. Assim elabora-se, recorda-se e faz-se ato do quanto é viável e cabível no desejo de cada um, aplica-se a relação transferêncial com o seu objeto de estudo, isto é, a Psicanálise.
Partindo dessa visão a Psicanálise não pode ser mirada em ditos – máximas-, ou conceitos reducionistas, mas sim dentro da estrutura dinâmica e econômica, marcada pela metapsicologia.
O que proponho simplesmente nessa introdução ousada de um pensamento psicanalítico, é que esse deva passar pela história – cultura-, construção do conceito e a práxis, que autoriza o nomeado papel do ato psicanalítico.
Portanto, ouso apresentar esse curso, que marca com fundamentos a introdução ao campo lacaniano, engendrado pelo viés da fidelidade articuladora do saber da causa freudiana.
Introduzir a proposta de Lacan é convocar, o que é de mais valia na Psicanálise, isto é, a fala no campo do desejo, o significante estruturante do ISSO e a técnica no manejo transferêncial do sujeito no lugar do suposto saber.
Para dar conta das impertinências da estrutura a que devemos levar em conta, aponto o saber do ISSO, as condições da cultura, pensada pelo representante signatário – Freud o pensador da cultura-, tomando esse tempo contemporâneo e as condições do sujeito atravessado pelo gozo e assediado por um laço social, feito ou desfeito.
Dentro dessa proposta é que ofertamos a quem se fizer na atenção e nos tramites dos estatutos do campo lacaniano, ouvir dos comentadores – Ferdinand Saussure, Claude Lévi-Strauss, Gaëtan Gatian Clérambault, e o próprio, as condições da estrutura estruturante organizada na psicose.
Tomamos em particular atenção a Paranóia, campo fértil que Freud maneja conceitualmente dos relatos de Schreber e Lacan com Aimeé.
Serão abordados os dispositivos da Psicopatologia Psicanalítica e da Psiquiatria, no que diz respeito a nosografia e condições em saúde mental.
Reconheço as limitações de espaço e tempo, mas ouso em disponibilizar um pensamento analítico introdutório ao campo lacaniano e aos dispositivos em saúde mental.
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